A Observador esteve em direto, na semana passada, do Parlamento para transmitir a apresentação do programa de governo.
Até aí tudo bem, para uma rádio de informação.
O problema é que a Observador fez estas emissões tal como a TSF e a Antena 1 sempre as fizeram e continuam a fazer.
Mais do mesmo, na minha opinião.
Estamos a falar de diretos quase sem mediação jornalística, sem contextualização, pouco radiofónicos, no sentido em que há sempre mais gente a entrar e a sair da emissão do que aqueles que ficam duas ou três horas seguidas a ouvir.
Falo numa oportunidade perdida no sentido em que a Observador poderia 'beneficiar' do que a concorrência faz... para fazer diferente; deixá-los com essas emissões 'pesadas' e apostar numa intervenção mais jornalística, com mais debate, com mais contexto, com avaliação em tempo real do que é dito.
(no fundo é como fazer um relato de futebol só com o relatador, durante 90 minutos, ou ter, além do relatador, pelo menos um comentador, mais um para arbitragem e ainda e um repórter de pista; são emissões mais ricas, mais vivas, mais interessantes)
Pela primeira vez existe um projeto radiofónico claramente alternativo à TSF, o Observador. Neste blogue vou juntando ideias sobre as duas rádios. PS - fui jornalista da TSF durante 25 anos.
Monday, November 4, 2019
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Debates em direto da AR: uma oportunidade perdida
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