Digamos que, pelas primeiras escutas, a programação da Observador parece desequlibrada entre texto e voz: tem algumas horas só de palavra e muitas horas quase só de música (as tardes, por exemplo, para não falar do fim de semana).
Aqui reside, penso, um dos problemas: o animador não parece ter qualquer papel a desempenhar, sucedendo-se músicas atrás de músicas, muitas vezes sem apresentação mínima, sequer; aliás por vezes parece que não está ninguém em estúdio... O futuro da rádio está no que se passa entre as músicas...
Outro problema que identifiquei nesta altura:várias músicas são cortadas à faca para entrar o sinal horário. É possível fazer muito melhor.
Quanto à escolha da playlist, parece ser muito idêntica à da TSF, o que por um lado confirma a 'colagem' e por outro não ajuda à criação de uma identidade própria.
Pela primeira vez existe um projeto radiofónico claramente alternativo à TSF, o Observador. Neste blogue vou juntando ideias sobre as duas rádios. PS - fui jornalista da TSF durante 25 anos.
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